25 abril 2006

"Match Point" - Crítica


Quem pensava que ele perdeu o jeito para filmes com partes mais sérias está enganado. No seu novo filme Woody Allen troca o jazz pela ópera, troca Nova Iorque por Londres e escolhe uma nova musa... a bela Scarlett Johansson.

O filme é um thriller trágico em que um homem, que tem tudo na vida, é levado a cometer um crime por ser a única maneira (visto da perspectiva dele) de resolver o seu problema.

O principio do filme é todo ele muito calmo e chegou a haver alturas em que pensei, e juro que pensei, "que raio é que o Woody tinha na cabeça quando fez isto". Mas quando aparece a Scarlett Johansson tudo muda. Os problemas (que eu não vou falar aqui porque se quiserem saber vão ter mesmo de ir ao cinema) começam a surgir. E aquele que tinha um vida luxuosa com conforto, que tinha mulher e que tinha trabalho na empresa da família, vê-se metido numa grande "alhada".



Woody Allen filma extremamente bem. Jonathan Rhys Myers tem uma interpretação interessante mas ás vezes peca na intensidade dramática. Já Scarlett Johansson, além de ser bela e extraordinaria é também fantástica na sua interpretação e assume-se cada vez mais como a "nova" actriz de Hollywood (e não só). E caminha também para uma carreira cheia de sucesso.



O filme é daqueles em que muda tudo nos últimos minutos. É mesmo um "sexy trhiller". E por isso merece as quatro estrelinhas.

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